Você já ouviu falar sobre taxonomia de dados e identificadores? Talvez pareça um termo complicado e distante para profissionais de Marketing. Nas é um conceito extremamente útil, especialmente se você tem mais de uma pessoa operando suas ferramentas e estratégias de Marketing.
Aqui na Conexorama somos conhecidos pelo caráter altamente técnico com o qual desenvolvemos todas as nossas estratégias. E algo inesperado sempre chama a atenção de clientes e mesmo dos alunos RD Hacks: o rigor e clareza com o qual organizamos nossa operação dentro do RD Station.
Neste artigo, vou explicar um pouco sobre a importância e uso da taxonomia de dados no RD Station, mostrando um pouco das diretrizes que seguimos em nossa operação. Vamos lá?
O que você vai encontrar nesse artigo:
Se você está pensando que já ouviu esse termo em algum lugar, eu te tranquilizo: foi nas aulas de biologia.
“Taxonomia” é como chamamos a disciplina que define grupos de organismos com base em características semelhantes e nomeia esses grupos.
Sabendo disso, fica fácil entender que a taxonomia de dados é a definição de uma padronização de nomenclaturas utilizadas para classificar e identificar informações.
Ou seja, trata-se de um sistema de categorias bem organizado, que irá te permitir entender e localizar facilmente o que você precisa, justamente por seguir regras para determinar sua nomenclatura.
No Marketing, a organização é fundamental, uma vez que lidamos com uma grande quantidade de informações (dados) diariamente.
Sem uma taxonomia adequada, essa enorme quantidade de dados pode se tornar um verdadeiro pesadelo para compreender.
Uma vez que você estrutura a taxonomia da sua operação de Marketing, cada elemento terá identificadores únicos e de fácil entendimento, impactando diretamente a compreensão e agilidade da sua operação.
Agora, por que falamos tão insistentemente sobre a importância de estabelecer uma taxonomia de dados e segui-la à risca dentro do RD Station?
Você já deve ter entendido, mas algumas vezes o óbvio precisa ser dito: o RD Station, sendo uma ferramenta ampla de automação de marketing, possui MUITAS funcionalidades.
E, se você souber explorar o RD Station corretamente, ele será o painel de controle principal da sua operação de Marketing. Com um volume surpreendente de informações.
Para te dar uma ideia, no RD da Conexorama temos os seguintes dados de uso da plataforma:
Se não tivéssemos uma taxonomia de dados bem definida, seria impossível entender o que se passa de forma rápida.
Então, podemos dizer que a importância da taxonomia de dados no RD Station está relacionada a vários aspectos:
Legal, já entendemos então o que é a taxonomia de dados e sua importância, mas então como fazer isso? É isso que te explico na sequência!
Antes de começar a desenhar como devem ser as nomenclaturas de cada um dos elementos dentro do RD, é importante compreender dois fatores:
Para o primeiro ponto, já te adianto que qualquer elemento que precise de um nome dentro do RD Station pode ser contemplado dentro da sua taxonomia.
E mesmo que, muitas vezes, pode não ser viável padronizar tudo de uma vez, é importante considerar o “cenário ideal” para construir suas regras, prevendo a maior parte de situações.
Depois, a adaptação em si pode ser feita em fases, começando pelos elementos prioritários para sua estratégia.
Construir seu próprio sistema de nomenclaturas pode ser incrivelmente desafiador, então vamos mostrar um pouco do sistema que utilizamos em nossas operações atualmente, e você pode usar isso como ponto de partida para construir os seus.
Vale o aviso, entretanto, que apesar de ser importante não fazer mudanças frequentes no sistema, revisões podem ser necessárias ao identificar que alguma necessidade importante não está sendo atendida.
Os campos personalizados são utilizados para construir seus formulários. Aqui, consideramos que as informações mais importantes são:
Por exemplo:
O campo [ToFu/Direta/Hacks][F] Segmento atuação:
Já o campo [Direta][A] Motivo orçamento:
Dessa forma, na hora de montar um formulário de uma Landing Page de Oferta Direta, por exemplo, eu posso usar o campo de busca e pesquisar por “Direta” para ver toda a seleção de perguntas que deve ser utilizada ali – quando temos 114 campos personalizados criados, isso faz toda a diferença!
No caso da padronização de Landing Pages, temos uma taxonomia menos literal e mais baseada em códigos acordados entre toda nossa operação.
Os primeiros desses códigos são:
Também seguimos, para os materiais ricos, uma ordem numérica com base na cronologia de lançamento.
Então, um par de Landing Pages de um Material Rico fica assim:
Mas, claro, você pode trazer informações como a data de lançamento, ou etapa do funil para a nomenclatura também.
Já para as páginas de Ofertas Diretas, temos um outro sinalizador, que é o X. , ficando assim:
Novamente, você pode incluir informações como o canal em que está sendo divulgada, ou o foco dessa oferta.
Por fim, é importante lembrar também de padronizar seus modelos de Landing Pages.
Por aqui, usamos o ID (x):
Na taxonomia dos formulários é importante considerar que o nome com o qual o formulário será criado será o identificador da conversão.
Então se você quer identificadores curtos e dentro de um outro padrão, considere que precisará criar o formulário com um nome específico, podendo alterar depois.
Por aqui, usamos os formulários para materiais ricos, então identificamos cada um deles com o número e título do material:
*Aqui, vale sinalizar que usamos o W para sinalizar os materiais que a Conexorama lança para os clientes.
No caso das ofertas diretas, usamos novamente o X., indicamos qual a oferta e onde esse formulário está vinculado:
Essas duas funcionalidades aparecem na mesma listagem se você remover os filtros padrões de exibição.
Por isso, determinamos:
Nos dois casos detalhamos qual a oferta e onde ele será utilizado, mesmo que de forma bastante generalista (como “páginas RD Station”)
Talvez os fluxos de Automação sejam o elemento mais crítico para manter-se organizado. Afinal, se tratando de uma ferramenta que automatiza uma ação, muitas vezes é necessário identificar com facilidade ao que cada fluxo se propõe para compreender e corrigir erros ou ajustar a estratégia.
Para isso, indico começar classificando seus fluxos entre:
No caso dos transacionais para materiais ricos, usar apenas o nome do material rico e a identificação de tipo de fluxo já me permite compreender o que ele faz.
Nos demais casos, buscamos indicar o objetivo do fluxo de forma resumida e clara:
É possível criar segmentações com dezenas de critérios, e isso torna as segmentações um dos elementos mais difíceis numa taxonomia de dados no RD Station.
Confesso que nunca chegamos em uma matemática exata para essas nomenclaturas, mas buscamos algumas regras básicas de organização e a boa prática de buscar expressar que tipo de Leads essa segmentação reúne.
As regras básicas são duas:
Os emails possuem 3 sub-grupos bastante específicos, que possuem necessidades diferentes quando falamos de padronização de nomenclatura:
E, sim, mesmo que os dois últimos estejam juntos dentro do RD, suas necessidades são diferentes.
Para os disparos de email marketing, o mais importante é compreender que tipo de email foi enviado para facilitar a análise posterior.
No caso dos emails de rotina, procure seguir sempre o mesmo padrão de nomenclatura para ser mais fácil agrupá-los (como, por exemplo “newsletter novos artigos”). Você também pode indicar de forma geral qual o perfil de Leads selecionados para aquele envio:
Em caso de campanhas específicas, não se esqueça de incluir a campanha na nomenclatura, também para poder agrupá-los e facilitar a avaliação de resultados.
Os modelos de email são aqueles emails que servirão como templates para criação de novos disparos.
Aqui, seguimos a mesma lógica de modelos de Landing Pages, utilizando o (X) para identificar um modelo padrão, e descrevendo sua finalidade:
Já para os emails que serão usados em fluxos de automação, considere sempre que essa nomenclatura é o que pode facilitar ou dificultar sua vida na hora de encontrar o email que você precisa incluir no fluxo.
Por aqui, buscamos sempre criar uma “tag” no início, única para cada fluxo de nutrição, que vai me permitir pesquisar dentro do fluxo de automação e identificar todos os emails que devem ser incluídos no fluxo.
Aqui, utilizamos os números para indicar a ordenação dos emails dentro do fluxo, e o .1 e .2 indicam as variações.
Uma boa taxonomia de dados no RD Station pode mudar completamente sua operação de Marketing, tornando-a mais ágil e eficiente tanto na hora de criar os elementos e ações como na hora de avaliar os resultados.
No entanto, de nada adianta ter uma ferramenta impecavelmente organizada e não conseguir desenvolver suas estratégias por não conhecer direito como o RD Station funciona e todas as funcionalidades que ele permite.
Para compreender em detalhes como implementar uma estratégia de Inbound Marketing completa utilizando o RD Station como principal ferramenta e central de comando, conheça o RD Hacks, o curso completo que vai assumir a responsabilidade de treinar você e sua equipe para extraírem tudo que o RD tem a oferecer.
E aí, você já utiliza a taxonomia de dados em sua operação de Marketing? Comente o que achou do nosso sistema e aproveite para deixar suas dúvidas aqui na caixa de comentários!