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O que é Mobile Friendly e como usar para alavancar resultados

Por Content em 27 de março de 2019

Se a sua empresa ou negócio não estão adaptados para serem facilmente encontrados ou acessados da melhor forma nos dispositivos móveis, saiba que um grande potencial de mercado pode estar sendo jogado fora.

Conforme pesquisa do IBGE, há pelo menos um celular em 92% dos lares brasileiros, e 66% do brasileiros já têm acesso à internet, conforme mostra essa outra pesquisa.

Isso não se aplica unicamente para a geração Y e Z, apesar de que nossa percepção possa a ser essa. Hoje, sabemos que os dispositivos móveis estão nas mãos de nossas mães, tias, e avós. Não por acaso existem mercados de aplicativos direcionados especialmente para pessoas da terceira idade, por exemplo.

O crescimento do acesso pelo mobile, cujo número absoluto de acessos, desde 2014, ultrapassou o do Desktop, passou a ser determinante no sucesso (ou insucesso) dos site posicionamentos no ranqueadores.

Ignorar essa nova realidade pode significar perda de acessos, de mercado e de faturamento.

O que é Mobile Friendly

Por Mobile Friendly entendemos uma página que utiliza um conjunto de medidas que fazem com que um site ou uma aplicação seja facilmente acessada, navegada e lida em dispositivos móveis. Em tradução livre, ela é “adaptada aos dispositivos móveis”.

Essas páginas levam em conta que o tamanho das telas e a forma de acessos entre os dispositivos são muito diferentes.

Ser Mobile Friendly, no entanto, não é ter o site apenas responsivo. Ou seja, adaptável a todos os formatos de tela. Essa é apenas uma das técnicas que as página Mobile Friendly utilizam. Veremos as mais importantes a frente.

Mas afinal, por que você precisa (e precisa!) que seu site seja Mobile Friendly?

A importância de ser Mobile Friendly

Desde 2015, época em que mais de 50% das buscas no Google passaram a ser feitas através dos dispositivos móveis (fonte), o ranqueamento das página na SERP do Google está diretamente relacionado relacionado com eles serem ou não adaptáveis aos dispositivos móveis.

Deixar de prestar atenção representa perda de alcance do seu negócio, de Leads e faturamento.

Isso fica mais evidente ainda quando analisamos os dados de e-commerce para os dispositivos móveis: 48% das transações online são feitas em dispositivos móveis e 22% são precedidas (ou auxiliadas) pelos dispositivos móveis (fonte).

Para além disso, um site que não é adaptável prejudica a experiência do usuário (UX), gerando irritação aos usuários que chegam num site (via smartphone, por exemplo) e não conseguem ler o que está escrito ou clicar nos links por que tudo está muito pequeno.

Lembre-se do que aprendemos ao estudar sobre as boas práticas de SEO: um usuário mais engajado tende a ficar mais tempo em seu site o que retroalimenta a credibilidade do seu site frente aos buscadores, o que atrai mais visitantes.

Checklist da página Mobile Friendly

Com isso dito, precisamos entender exatamente qual é o conjunto de medidas, que citei acima para que o Google considere a sua página como Mobile Friendly e a experiência do usuário seja otimizada.

1. Página responsiva

Esse, talvez, o item mais óbvio.

Pensando que as telas dos tablets, smartphones e desktops têm tamanhos diferentes, teste se a página que você vai analisar se adapta a todas elas.

Todos os elementos da página devem parecem bem em todos os dispositivos, seu Layout deve ser projetado para isso.

O Google Chrome permite que você faça esse experimento.

2. Certifique-se que a interação não é comprometida

Menus, botões, formulários, displays e CTAS não podem ter o seu clique dificuldades por estarem fora de tamanho ou do enquadro da tela.

Para esse item, o recomendado é utilizar um smartphone (ou mais smartphones de tamanhos diferentes) para testar se é fácil realizar os cliques utilizando o dedo ao invés de utilizar o mouse.

Aqui vale uma atenção especial para os menus.

O usuário precisa ter a possibilidade de chegar aos mais diversos conteúdos em poucos cliques. As linkagens internas do site precisam ser desenhadas para isso.

Para isso, claro, os menus precisam ser reduzidos a uma quantidade adequada de links (categorias e subcategorias) de forma a não prejudicar a usabilidade.

Outros itens para se levar em conta: o retorno para a página inicial não pode ser dificultado, o recurso de “pesquisa” do site também não. Se o seu caso for o e-commerce, o mesmo se aplica para os filtros de produtos: estes devem ser de fácil acesso e os usuários devem ser orientados a fazer uma boa segmentação dos produtos do seu site a partir deles.

3. Cuidado com os Pop-ups

Os pop-ups, se utilizados de forma certeira e com muita cautela, podem funcionar como uma ferramenta interessante de conversão (de visitantes em Leads, por exemplo).

Se não forem utilizados da melhor forma, no entanto, eles podem sair pela culatra e irritar o usuário da sua página. Nos dispositivos móveis eles podem ser especialmente mais irritantes pois podem soar como intrusivos, atrapalhar a usabilidade da página e gerar uma experiência mais negativa do que positiva.

CTAS otimizados e formulários bem colocados podem ser mais interessantes que os pop-ups em diversas situações.

4. Preste atenção ao tamanho e resolução das imagens

Também como boa prática de SEO é necessário tomar cuidado para que as imagens do seu site não sejam muito pesadas.

Quanto mais KBs a imagem tiver, mais será comprometido o acesso do seu site pois ele perderá perder a atenção dos usuários pelo tempo que demora para ser aberto e terá sua posição prejudicada na SERP.

Isso fica ainda mais crítico no caso dos dispositivos móveis. O tamanho das imagens faz com que mais dados móveis sejam consumidos para o site ser aberto.

Existem sites, como o TinyPNG, que auxiliam você na diminuição do peso das imagens em PNG.

Por outro lado, é preciso observar se a resolução dos gráficos, por exemplo, não são baixas demais e se eles podem ser acessados em todos os dispositivos.

Assim, nem todas as imagens podem ter a sua resolução muito diminuída de modo que haja um comprometimento da sua visualização. Essa atenção é essencial para imagens importantes, como a própria marca e como imagens mais complexas (como infográficos, por exemplo).

A dica é manter o balanço correto entre o tamanho e a resolução das imagens, e a utilizar as que tenham o melhor recorte e que sejam utilizáveis em todos os dispositivos.

5. Escaneabilidade

Essa dica quase sempre é presente quando falamos das práticas de SEO mais importantes.

Igual ao anterior, esse ponto também é mais crítico no mobile. Quando você acessa um site por um dispositivos menor, é necessário que o texto ainda seja exibido em tamanho legível, em vez de apenas diminuí-lo.

É importante que a fonte seja do tamanho adequado, e que se faça o uso de subtítulos para decompor o conteúdo em sessões que possam ser facilmente identificadas. A boa utilização do negrito, de linkagens e o tamanho adequado de frases e parágrafos são as práticas mais recomendadas de SEO.

6. Velocidade

Por fim, e não menos importante, a velocidade do site é um dos itens que exercem mais influência para o seu site ser ou não ser Mobile Friendly, não só por melhorar (ou piorar) o seu posicionamento orgânico, mas pela própria experiência do usuário. Um site rápido dificilmente é notado, um lento é.

A baixa velocidade aumenta a sua taxa de rejeição, a alta taxa de rejeição faz com que o seu site perca o ranqueamento, diminuindo visitantes, Leads e oportunidades de negócios.

Esse assunto é tão importante que dedicamos um artigo especialmente para tratarmos sobre a velocidade do site.

Dica: você pode conferir a velocidade do seu site no desktop e nos dispositivos móveis com uma iniciativa do Google que utilizamos aqui na Conexorama: o Page Speed Insights.

Prestar atenção a esse check-list e buscar modos de colocá-lo em prática pode ser o que está faltando para o seu negócio melhorar o seu posicionamento na SERP e alçar vôos mais altos. 😉

Tem mais alguma dica que você já utilizou e que deixou o seu site mais adaptável ao dispositivos móveis e que você gostaria de compartilhar? Deixe nos comentários.

Qualquer dúvida, fico à disposição para responder.

*Artigo produzido em co-autoria com Francis Scheid


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