Você já parou para pensar na quantidade de usuários que acessam a internet por meio dos dispositivos móveis? Ou melhor, já parou para pensar em como isso pode impactar diretamente seus resultados?
Considerando essa crescente no comportamento dos usuários, alguns termos como mobile friendly e mobile first estão sendo cada vez mais debatidos entre os profissionais de marketing.
Ignorar este assunto é dificultar o acesso da maior parte dos visitantes do seu site, afetando diretamente no desempenho dos seus resultados no meio digital.
Por esse motivo, escrevemos este artigo para te ajudar a entender melhor estes termos e saber como e qual deles utilizar nas suas estratégias.
Acompanhe a seguir!
O que você vai encontrar nesse artigo:
Mobile friendly se refere a páginas amigáveis para dispositivos móveis.
Ou seja, mobile friendly nada mais é do que uma página da Web que é compatível com outros formatos de tela.
Quando o acesso dos usuários acontecia predominantemente pelo computador, o padrão de desenvolvimento das páginas era primeiramente a criação do formato desktop e, posteriormente, adaptação para o mobile.
Com isso, muitas vezes o formato mobile era menosprezado e sequer alcançava na fase do desenvolvimento.
Então, os acessos pelos dispositivos móveis começaram a crescer significativamente e os números passaram a se inverter.
O mobile friendly pareceu uma ótima opção e tem se tornado um padrão no desenvolvimento das páginas por ser relativamente simples de executar, principalmente para quem já tem seu site construído para desktop.
Apesar disso, este termo não contempla toda a complexidade da questão e, por isso, surge um outro termo que tem ganhado bastante popularidade entre os profissionais de marketing e design: o mobile first.
O mobile first é uma página que foi desenvolvida considerando primeiramente a experiência mobile, invertendo a ordem de desenvolvimento de páginas para priorizar o formato vertical e reduzido do celular.
Este termo foi criado em 2011 por Luke Wroblewski, Diretor de Produto do Google, quando publicou o livro Mobile First. Wroblewski propôs a ideia de projetar uma página para dispositivos móveis num primeiro momento e, posteriormente, adequar ao formato desktop.
Ou seja, a ideia de mobile first não é tão nova quanto parece e demonstra que a popularização do celular é uma tendência prevista muito antes do termo ganhar força.
Quando uma página é estruturada para um dispositivo móvel, é necessário que todo o conteúdo seja reduzido de modo que apenas as informações principais estejam contidas na página.
Isso acontece porque a tela do celular é muito menor do que um desktop, havendo a necessidade de priorizar e reduzir algumas informações.
Dessa forma, transformar uma página mobile first para o formato desktop é muito mais fácil do que o trabalho oposto.
Essa questão se torna muito relevante quando observamos o comportamento do consumidor, que está cada vez mais voltado para os dispositivos móveis.
Pesquisas constatam que o celular é o dispositivo mais utilizado para navegar na internet, com o percentual de 97% dos usuários, sendo que 58% acessam apenas pelo celular.
Além disso, em 2019, o Google anunciou que os algoritmos iriam usar a versão móvel do conteúdo de um site para classificar as páginas nas suas páginas de busca.
Em outras palavras: é mais fácil atingir a primeira posição do Google se seu site for otimizado para mobile.
A partir dessas informações, podemos considerar que priorizar o formato mobile, sem deixar de lado a experiência do usuário e a usabilidade do seu site, é indispensável para uma estratégia de marketing efetiva.
Apesar de existirem diversos pontos relevantes para defender o mobile first, é impossível dizer o que é melhor sem conhecer suas Personas.
Digamos que sua empresa venda serviços para outras empresas, chamado também de B2B. Neste caso, é comum que grande parte do público acesse seu site pelo desktop.
Por outro lado, se você deseja vender seus produtos online e implementar um e-commerce, a crescente de vendas online pelo celular é perceptível e com certeza deve ser levada em conta.
O Google Analytics, por exemplo, pode fornecer dados relevantes para entender o comportamento do usuário que acessa a página dos seus produtos ou serviço, ajudando a entender como é o acesso.
Agora que você já sabe que conhecer suas Personas é a chave, será muito mais fácil desenvolver sua página de modo que tenha um bom desempenho no meio digital.
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